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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RACISMO POLONÊS!!!!!!!!!

26/08/2009 - 07h51


O gigante da informática americano Microsoft teve que pedir desculpas depois que sua divisão polonesa mudou a raça de um dos personagens que apareciam em um anúncio promocional.

Nos Estados Unidos, os três personagens retratados sorrindo com o slogan "Dando poder a sua gente com os instrumentos de TI de que precisam" eram uma mulher - branca - e dois homens: um negro e outro asiático.

Reprodução
Foto exibida no site norte-americano da Microsoft. Veja a imagem inteira

Em sua versão para a Polônia, o rosto do negro, que ocupava o centro do anúncio, foi substituído pelo de um homem branco, sem mudar as roupas ou mesmo a mão do personagem que estava sobre a mesa, informa hoje o jornal britânico "The Guardian".

Reprodução
Imagem mostrada no site polonês da empresa. Veja a imagem inteira

COR E RAÇA
Os termos "cor" e "raça" são usados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Censo Demográfico oficial do Brasil. O conceito de cor e raça classifica os brasileiros em: amarelos, brancos, indígenas, pardos e pretos.
A imagem notadamente alterada começou a circular na internet na terça-feira, mas, depois que alguém advertiu a Microsoft da troca, a empresa retirou o anúncio e iniciou uma investigação para localizar o responsável.

"Estamos analisando o ocorrido. Apresentamos desculpas e estamos em processo de retirar a imagem", declarou a Microsoft, em comunicado.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Segunda-feira, 17 de Agosto de 2009
IRAQUE
Crueldade no Iraque
A Human Rights Watch denuncia assassinatos a gays no Iraque de forma cruel e truculenta
por Redação MundoMais

ReproduçãoCorpos dos gays são encontrados com sinais de tortura

IRAQUE – A Human Rights Watch – ONG que trabalha em defesa dos direitos humanos – divulgou nesta segunda, 17, relatório que denuncia a prática cruel e truculenta de assassinatos a gays iraquianos por milícias ultraconservadoras.

Os gays são mortos, mutilados e jogados em várias cidades iraquianas, numa ação coordenada, diz a ONG. Segundo a Human Rights Watch, a ação criminosa ocorre desde 2004 e já vitimou centenas de gays.

A denúncia diz que, junto com a polícia iraquiana, o grupo xiitaExército do Mehdi é acusado pelas atrocidades. Além da perseguição do grupo xiita, a ONG diz que os gays são vitimados também pelos seus familiares em nome da honra da família.

As atrocidades começam com a invasão das residências pelos algozes que, mascarados, retiram as vítimas à força. Dias depois, os corpos são encontrados em lixões, apresentando sinais de tortura e palavras de ordem escritas com canivete nos corpos mutilados.

Apoio do governo – "Ouvimos histórias, confirmadas por médicos, de homens que tiveram cola aplicada em seu ânus e depois foram obrigados a tomar laxantes, o que leva a uma morte muito dolorosa", conta Rasha Mumneh, um dos autores do relatório. O relatório – intitulado Querem nos Exterminar – conta ainda que seguranças do governo apoiam a ação dos criminosos.

Além do governo, a própria população heterossexual e religiosa é convidada a denunciar os homossexuais. O grupo de criminosos espalhou cartazes na Cidade Sadr, bairro de maioria xiita da capital Bagdá, ordenando que denunciem e dêem os endereços dos homossexuais do local. Além de Bagdá, as cidades de Kirkuk, Najaf e Basra têm casos de assassinatos a gays nas mesmas condições.

Alarmante – O relatório totaliza 90 homossexuais assassinados desde janeiro deste ano, numa média de dez crimes por mês. Outros homossexuais estão desaparecidos e não entram na lista dos mortos. Muitos deles fugiram para países vizinhos, nos quais a perseguição a gays é menos dura.

Por sua vez, a polícia iraquiana diz que a investigação se torna difícil porque as famílias das vítimas não denunciam os crimes. Segundo o major general Abdul-Karim Khalaf, contar que tem um parente gay é pior do que falar sobre o próprio crime. “Assim é nossa sociedade”, disse o major.

Cruzada contra a Lei da Homofobia
Evangélicos querem excluir “orientação sexual” do projeto que torna crime preconceito contra homossexuais. Para senador, proposta legalizará pedofilia

Edson Sardinha

Acostumados a conquistar fiéis com a oratória, pastores evangélicos querem agora alterar algumas palavras para impedir que a discriminação contra homossexuais seja tratada como crime, passível de até cinco anos de prisão, conforme prevê projeto de lei que deve ser votado na próxima quarta-feira (31) pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Depois de fracassarem na Câmara, onde não conseguiram evitar a aprovação da proposta em novembro do ano passado, os religiosos mudaram de estratégia. Em vez de proporem aos senadores o simples arquivamento do projeto, defendem uma versão mais amena para evitar, segundo eles, que a nova lei atente contra a liberdade religiosa.

O texto que está nas mãos dos senadores amplia as leis que já proíbem a discriminação – mas que hoje se restringem a raça, cor, etnia, religião e procedência nacional – para também tipificar como crime o preconceito por “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero” (veja a íntegra do projeto).

Sem acordo

Encampada pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta dos religiosos pretende incluir na nova lei apenas a discriminação por “sexo”. “Nesses termos, não há acordo”, avisa a relatora do projeto, senadora Fátima Cleide (PT-RO). “Isso mata o projeto”, justifica.

Em uma última tentativa de acordo, Fátima vai receber hoje (29) um grupo de pastores evangélicos capitaneados por Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do fundador da entidade, Edir Macedo. Eles querem convencer a relatora a rever o seu parecer, favorável ao projeto apresentado na Câmara em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP). O texto só não foi votado semana passada por causa da intervenção do senador, que pediu mais tempo para analisar o relatório de Fátima.

Para Crivella, o projeto relatado pela petista é inconstitucional e vai contra as liberdades individuais. “Concordo que é preciso garantir os direitos humanos dos homossexuais e acabar com o preconceito e a discriminação. O problema é como fazer isso sem que se fira o direito de liberdade de culto, expressão, fé e opinião”, afirma ao Congresso em Foco.

Na opinião do senador, o Projeto de Lei 122/06 é rigoroso demais e prejudica a pregação religiosa. “Não pode haver crítica. Não se pode falar nada, porque o projeto considera isso incitação ao ódio. A lei não pode ser radical”, critica. “Querem proibir o pastor de pregar. Não podem achar que é agressivo o que a bíblia diz. A bíblia diz que é pecado. A bíblia diz que adultério é pecado, mas nem por isso as pessoas saem às ruas apedrejando adúlteros”, acrescenta.

Alterações

Além de excluir o termo “orientação sexual” da lei contra a homofobia, em seu voto em separado, Crivella também elimina pontos considerados inaceitáveis pelos pastores evangélicos. O mais sensível deles, na visão dos religiosos, é o que prevê até três anos de prisão para quem “impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência (de homossexuais) em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público”. É o caso, por exemplo, dos templos religiosos (leia mais sobre o projeto).

Outro dispositivo excluído pelo bispo da Universal é o que torna crime “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público” de homossexuais nos quais isso seja permitido aos heterossexuais. “Daqui a pouco vão fazer sexo debaixo das nossas janelas e não poderemos dizer nada, porque será discriminação, será crime”, protestou recentemente o senador Magno Malta (PR-ES), também pastor evangélico e o mais feroz opositor ao projeto no Senado.

Crivella também exclui, em sua proposta, o dispositivo que prevê até cinco anos de reclusão para quem recusar, impedir ou prejudicar a entrada e a ascensão de homossexuais, em função da orientação sexual, em “qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional”.

“Os homossexuais também têm de aprender a lidar com a diferença de pensamento e opinião. O Estado não pode se meter na religião. Caso esse projeto vire lei, o pastor homossexual não vai poder ser demitido. Os professores dos institutos bíblicos e das escolas dominicais também não, porque têm vínculo empregatício”, reclama o senador fluminense.

Inaceitável

Para o coordenador-executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Igo Martini, a proposta defendida pelos religiosos é inaceitável e mantém o caminho aberto para a homofobia. “A gente quer saber de qual sexo ele (Crivella) está falando”, afirma, em referência à exclusão do termo “orientação sexual” do projeto de lei.

Na avaliação de Martini, a mudança proposta pelos evangélicos descaracteriza por completo o projeto original. “Assim não vai ter mais lei de combate à homofobia. Esse projeto não nos dirá mais respeito”, considera.

“Se a homossexualidade é um pecado, na visão deles, não vamos interferir nisso. Não aceitamos é a violência. Se um bom pastor tem de ser expulso da igreja só porque se descobriu que ele é gay, é claro que isso é preconceito”, critica.

O coordenador-executivo da ABGLT também denuncia a existência de uma espécie de campanha de contra-informação, promovida por grupos religiosos, para dificultar a aprovação do projeto de lei. “Estão criando fatos para convencer a todos de que queremos criar uma lei da mordaça. Não é verdade”, reclama.

Bestialidade e aberração

O exemplo mais claro disso, na opinião de Igo Martini, foi o pronunciamento feito há duas semanas por Magno Malta, no qual o senador afirmou que a criminalização da homofobia é o primeiro passo para tornar legais anomalias como a pedofilia e a necrofilia (atração sexual por cadáveres).

"Qualquer indivíduo agora pode levar uma jumenta pra dentro de Casa, porque o Ibama só pune se for animais exóticos ou silvestres. A bestialidade de levar uma jumenta é uma opção sexual, ninguém pode dizer nada. Necrofilia, opção sexual”, disse o senador, em aparte a um colega (veja o vídeo com as declarações de Magno).

Magno disse mais: “Minha preocupação agora é que hoje a pedofilia é tida como doença mental. No mundo espiritual, pra mim, isso é demônio. Mas se nós aprovarmos esse texto dizendo que não podemos discriminar a opção sexual, pra mim, legaliza a pedofilia. O pedófilo, sob orientação do advogado, vai dizer pro juiz que é sua opção sexual. Ele vai dizer ‘minha opção sexual, menina de sete ou nove anos’. Não poderão ser tratados como loucos ou criminosos”.

Para Magno Malta, o PLC 122/06 é uma “aberração” e institui uma inusitada ditadura no país. “Proponho aos senadores que ele morra no ninho. Não sei nem por que passou na Câmara. Da maneira como está posto, estamos instituindo uma ditadura homossexual no Brasil”, declarou.

“Você não pode discriminar o gesto afetivo. Eles podem se beijar no banco da igreja. E o padre não pode dizer: não beijem aqui, isso aqui é uma igreja. Está discriminando”, emendou. Procurado pela reportagem na última sexta-feira, o senador não foi encontrado porque estava em missão oficial pela Amazônia.

Constitucionalidade

Considerado o mais radical opositor no Senado pelos integrantes do movimento gay, Magno Malta quer que o projeto de lei contra a homofobia seja analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos, onde deve ser votado nesta quarta-feira (31).

A um grupo de evangélicos, o senador informou na semana passada que tem o aval do presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), para relatar a proposta na comissão. A informação, no entanto, não foi confirmada pela secretaria do colegiado. Crivella adiantou ao Congresso em Foco que também é candidato à relatoria do projeto na CCJ.

Para o senador Geraldo Mesquita Jr. (PSB-AC), titular da Comissão de Direitos Humanos e defensor do projeto, a discussão sobre o assunto ultrapassou o limite da racionalidade. “Essa bancada (religiosa) está equivocada. Não há qualquer cerceamento no projeto. Há um pouco de exagero e até um fanatismo das pessoas ligadas às religiões”, considera o senador, um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), composta por 222 congressistas.

O que diz a lei contra a homofobia
Projeto altera CLT e prevê até cinco anos de prisão para quem discriminar indivíduo por causa de sua orientação sexual

Edson Sardinha

Prestes a se tornar a primeira lei federal do país a tratar dos direitos dos homossexuais, o PLC 122/06 (veja a íntegra) torna crime a discriminação de pessoas por “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

A proposta, apresentada em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP), altera o Código Penal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), tipifica como conduta criminosa a dispensado trabalhador em função de sua orientação sexual e prevê até cinco anos de prisão para quem discriminar qualquer cidadão por sua orientação sexual.

“É um projeto necessário, que vem em boa hora colocar um freio nos mais de 100 homicídios que ocorrem no país a cada ano envolvendo homossexuais”, defende o senador Geraldo Mesquita Jr (PMDB-AC), vice-coordenador da Frente Parlamentar Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), composta por 222 congressistas.

De acordo com estatísticas levantadas por entidades ligadas ao movimento gay, a cada dois dias um homossexual é morto no país, vítima do ódio e da intolerância despertadas por sua orientação sexual.

Entre outras coisas, o projeto de lei pune, com até cinco anos de prisão, quem proibir a livre expressão e manifestação da afetividade de homossexuais, bissexuais ou transgêneros nos locais em que esses atos forem permitidos aos heterossexuais.

Freio à discriminação

Na prática, caso o projeto seja transformado em lei, o empregador não poderá demitir uma pessoa por ela ser homossexual. Estabelecimentos como igrejas, hotéis, motéis e restaurantes, por exemplo, não poderão se recusar a receber alguém pelo mesmo motivo. Também fica vedado qualquer tipo de discriminação no aluguel e venda de imóveis ou mesmo na seleção ou na promoção de pessoal nas empresas e no sistema de ensino.

A proposta prevê a perda do cargo ou da função pública para o servidor público que discriminar qualquer pessoa por sua orientação sexual e a suspensão, por até três meses, do estabelecimento que praticar esse tipo de discriminação.

Além disso, o projeto de lei estabelece multa e veda acesso a crédito público e qualquer tipo de benefício fiscal a empresas condenadas por homofobia. O dinheiro arrecadado com as multas seria destinado a campanhas educativas de combate à discriminação.


terça-feira, 21 de julho de 2009

GAY ´PRIDE BRASILIA - BRASIL

























Pedro Marra/ParouTudo

Domingo, 19 de Julho de 2009
PARADA GAY DE BRASILIA
Capital orgulhosa
30 mil pessoas participaram da 12ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília neste domingo
por Redação MundoMais

Marcello Casal Jr./ABr12ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília neste domingo, 19

BRASÍLIA – Cerca de 30 mil pessoas participaram da 12ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília, neste domingo, 19. Os números foram divulgados pela Polícia Militar.

A concentração começou às 14h30 e a passeata saiu às 15h30 da 111 Sul e em direção à Rodoviária do Plano Piloto. O tema deste ano foi Jovens LGBT: inclusão e cidadania.

Durante a manifestação a coordenação de pesquisas doEstruturação – Grupo LGBT de Brasília realizou uma pesquisa com 300 pessoas para dar respostas sobre o evento. O resultado será divulgado em agosto.

Antes do evento, a Associação da Parada do Orgulho LGBTS, vendeu produtos arco-íris, como pulseiras, jogos americanos e camisetas com a palavra diversidade escrita em francês, inglês, espanhol e italiano. O valor será revertido para custeio da parada.

Este ano, a Brasiliatur apoiou a Parada com a instalação de postos de apoio, banners e 70 banheiros químicos ao longo do percurso. Muitas pessoas capricharam nas fantasias coloridas, que ganharam mais cor com o belo dia de sol na capital federal.

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terça-feira, 7 de julho de 2009



Uma questão de justiça

A PROCURADORIA Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal que reconheça a união estável entre homossexuais como obrigatória. De acordo com o texto que acaba de ser submetido à corte, o não reconhecimento de tais uniões denota o descumprimento dos princípios constitucionais de dignidade da pessoa humana, igualdade, vedação das discriminações odiosas, liberdade e proteção à segurança jurídica.

De fato, chegou a hora de o país equalizar os direitos de casais homossexuais aos de casais heterossexuais na chamada união estável -dispositivo previsto no Código Civil, mas apenas para uniões entre homem e mulher. Sem confundir-se com casamento, trata-se aqui de um contrato, registrado em cartório, que formaliza uma relação já existente e distribui às partes direitos e deveres, os quais, para casais heterossexuais, já estão estabelecidos. Assistência de planos de saúde, transmissão de heranças, garantias sobre bens imóveis e até o pagamento de impostos são prejudicados por conta da falta do reconhecimento automático por parte do Estado, no caso de homossexuais, de documentos que provam a união estável.

O texto da Procuradoria Geral salienta que "a efetivação de direitos fundamentais não pode ficar à mercê da vontade ou da inércia das maiorias legislativas", em alusão ao fato de o Congresso ainda não ter aprovado leis que garantam a essas pessoas a possibilidade de terem sua união reconhecida formalmente. Se ainda cabe esperar do Legislativo uma resposta definitiva a esse respeito, como a aprovação da união civil entre homossexuais, faz sentido que o Supremo também interceda no tema.

Está em foco, afinal, um assunto constitucional, que diz respeito às garantias fundamentais dos cidadãos. Estender a casais homossexuais o reconhecimento, pelo Estado, da união estável é apenas uma questão de justiça. De justiça que tarda.

Folha de S. Paulo, segunda-feira, 06 de julho de 2009
Editoriais – editoriais@uol.com.br

domingo, 5 de julho de 2009

Quinta-feira, 02 de Julho de 2009
JUSTIÇA
Assédio moral
Justiça determina que Pernambucanas indenize ex-funcionário gay por assédio moral em SÃO pAULO
por Redação MundoMais

ReproduçãoJoão Victor será indenizado por assédio moral

SÃO PAULO – O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região de São Paulo determinou que as Casas Pernambucanasindenize o ex-funcionário João Victor Vasconcelos de Aguiarpor assédio moral pelo fato dele ser gay. O valor da indenização é de R$ 23.500, em ordem expedida pela juíza substitutaMarilza dos Santos.

Na sentença, a juíza afirma que “o direito à honra, à imagem, ao nome, à intimidade, à privacidade ou a qualquer outro direito da personalidade – todos estão englobados no direito à dignidade, verdadeiro fundamento e essência de cada preceito constitucional relativo aos direitos da pessoa humana. Assim, constitui o dano moral a lesão a qualquer dos aspectos componentes da dignidade humana”.

João Victor trabalhou durante seis anos na rede de lojas. Segundo ele, sempre foi discriminado pelos seus chefes. Pediam, inclusive, para que ele mudasse seu “jeito” para não ser demitido.

O ex- funcionário trabalhava como gestor de produtos financeiros. Em algumas reuniões, segundo ele, quando lhe davam a vez de falar anunciavam: “Agora vai falar o João Victor, o mais macho da regional”. A rede de lojas ainda pode recorrer da sentença. No entanto, a juíza determinou que as Casas Pernambucanas "se abstenha de praticar qualquer conduta de discriminação ao reclamante, principalmente, no tocante à sua condição de homossexual". O ex-funcionário comentou que existe muito assédio moral com homossexuais nas empresas e isso deve ser denunciado. “Danos morais é crime”, lembra Jaó Victor.

sábado, 4 de julho de 2009

Quinta-feira, 02 de Julho de 2009
ÍNDIA
Hare baba!
Corte da Índia derruba lei de 148 anos que proibia sexo entre homossexuais naquele país
por Redação MundoMais

ReproduçãoParada Gay de 2008 da cidade de Bangalore

ÍNDIA – Herdada da época da colonização britânica e em vigor há 148 anos, a lei que diz ser crime sexo a prática de sexo entre homossexuais foi derrubada pela Alta Corte de Nova Déli, capital indiana, nesta terça, 02.

Em 2004, o governo da Índia se opôs a uma petição legal, que pedia a descriminação da homossexualidade, mas o documento foi rejeitado pelo tribunal. De acordo com a lei, a prática homossexual era punida com multa ou uma pena de até dez anos de cadeia.

De acordo com o tribunal indiano, a proibição das relações sexuais consentidas entre pessoas do mesmo sexo, desde que sejam maiores de idade, é uma violação aos direitos fundamentais. Por isso, considerou a lei discriminatória.

Protesto – A decisão gerou contestações dos vários grupos conservadores da Índia. Por isso, a lei ainda corre o risco de voltar a vigorar uma vez que os grupos como líderes religiosos hindus, muçulmanos e cristãos, que se disseram contra a legalização do sexo entre homossexuais, ainda têm forte poder político.

Segundo o ativista Aditya Bandopadhyay, até falar no assunto homossexualidade é proibido no país. É um tabu. Para ele, a decisão do judiciário vai ajudar a falar mais no assunto. Até porque os gays são perseguidos diariamente na Índia. “Eu acredito que o que vai acontecer agora é que poderemos reclamar muito dos direitos fundamentais e civis que nos foram negados", disse.

Ashok Row Kavi, editor da Bombay Dost, primeira revista gay da Índia, lançada em 1990, disse que a decisão é um marco importante. No entanto, o estigma social ainda vai perdurar. “É uma longa batalha. Mas a decisão vai ajudar na prevenção da propagação do vírus HIV (que causa a Aids). Agora homens gays podem ir ao médico e falar sobre os problemas deles. Vai ajudar a impedir intimidação em delegacias”, comentou.

Segunda-feira, 29 de Junho de 2009
BRASÍLIA
Aprovado
Câmara Legislativa do Distrito Federal aprova o 17 de maio como o Dia de Combate à Homofobia
por Redação MundoMais

ReproduçãoCâmara aprova o 17 de maio como o Dia de Combate à Homofobia

BRASÍLIA – Na última quinta, 25, a Câmara dos Deputados do Distrito Federal levou à votação o Projeto de Lei n° 2.046/2006, que instituiu oficialmente o 17 de maio como o Dia de Combate à Homofobia no Distrito Federal. O projeto, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado no segundo turno.

"Com a instituição do 17 de maio como Dia de Combate à Homofobia no Distrito Federal, espera-se incentivar ações que proporcionem o debate sobre o direito à livre orientação sexual, bem como a visibilidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Tais ações certamente contribuirão para reduzir o atual quadro de violência e discriminação contra essa parte da população", disse a deputada.

Para o presidente do Estruturação - Grupo LGBT de BrasíliaMiton Santos, a instituição de uma data oficial para nós LGBT tem um poder de reconhecimento de nossa cidadania significativo. “O nosso trabalho será fazer desse dia um momento de profunda reflexão sobre o que a capital federal faz e precisa ainda realizar em prol dos seus mais de 130 mil LGBT”, comentou. Agora, o projeto segue para a sanção do governador José Roberto Arruda (DEM-DF), que pode vetá-lo ou aprová-lo

Quinta-feira, 02 de Julho de 2009
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
União civil
Procuradora-geral da República pede ao STF o reconhecimento da união civil homossexual
por Redação MundoMais

IlustraçãoProcuradora está no cargo interinamente

BRASÍLIA – “O indivíduo heterossexual tem plena condição de formar a sua família, seguindo as suas inclinações afetivas e sexuais. Pode não apenas se casar, como também constituir a união estável, sob a proteção do Estado. Porém, ao homossexual, a mesma possibilidade é negada, sem qualquer justificativa aceitável

Com estes argumentos, a procuradora-geral da República,Deborah Duprat, encaminhou nesta quinta, 02, uma ação aoSupremo Tribunal Federal (STF) que reconheça a união civil entre pessoas do mesmo sexo no seu primeiro dia no posto.

Com isso, os homossexuais terem os mesmos direitos e deveres dos companheiros em uniões estáveis. Na ação, é requerida uma liminar e a realização de audiência pública.

Para a procuradora, a ausência de regulamentação compromete o exercício de direitos fundamentais dos homossexuais. “Eles se veem impedidos de obter o reconhecimento oficial das suas uniões afetivas e de ter acesso a uma miríade de direitos que decorrem de tal reconhecimento”, alega Deborah Duprat.

Interina – Na ação, a procuradora-geral cita a Constituição no tocante à vedação de discriminações odiosas, da liberdade e da proteção à segurança jurídica, a obrigatoriedade do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Segundo ela, a redação do artigo da Constituição que diz ser “reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento”, não impede o reconhecimento da união entre dois homens ou duas mulheres.

“A Constituição é um sistema aberto de princípios e regras, em que cada um dos elementos deve ser compreendido à luz dos demais”, afirma. A procuradora assumiu ontem a função de forma interina, e vai ficar no cargo até que o Senado sabatine e aprove o nome deRoberto Gurgel, indicado na segunda-feira, 29, para o cargo deixado por Antonio Fernando de Souza.

terça-feira, 23 de junho de 2009

ReproduçãoSÃO PAULO – Foi sepultado nesta sexta em São Paulo,Marcelo Campos Barros, 35, que foi espancado no final da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no domingo, 14, e morreu na última quarta, 17.

O corpo foi enterrado no Cemitério Parque Jaraguá, zona norte de São Paulo, em uma cerimônia reservada. Os familiares não permitiram a presença da imprensa. O delegado Aldo Galiano Júnior disse que as investigações estão em andamento. Uma das pistas se dá a partir do celular de Marcelo, que foi roubado durante a agressão.

Uma amiga ligou para ele no domingo, 14, logo após o acontecido. Uma voz masculina, em tom de deboche, respondeu que o dono do aparelho era outro. A polícia ligou para o número do celular e quem atendeu disse que tinha comprado o chip por R$ 5,00, no bairro do Brás, zona leste da capital paulista.

Protesto – Amigos de Marcelo começaram uma manifestação nesta sexta, a partir das 18h, na Vila Madalena, onde ele morava, em um bar onde Marcelo costumava frequentar. Outro protesto, organizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), o Fórum Paulista LGBT (FPLGBT) e do Grupo Corsa, está marcado para este sábado, 20, às 19h, na Av. Dr. Vieira de Carvalho, na região do Arouche.

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania Luiz Antônio Guimarães Marrey prometeu colocar segurança no local. Segundo ele, tudo está sendo feito com a Coordenadoria da Diversidade Sexual (Cads) do estado, cujo coordenador é Dimitri Sales. O assassinato de Marcelo será agora de responsabilidade da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ENQUANTO LUTAM CONTRA A LEI QUE PUNE A HOMOFOBIA POR DIVERSAS RAZÃOE RELIGIOSAS OS INTOLERANTES SE FARTAM!

SÃO PAULO – Morreu no início da tarde desta quarta, 17, Marcelo Campos Barros, 35, vitima de espancamento brutal durante a 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo no último domingo, 14, na Praça da República, no centro. Marcelo era cozinheiro e estava internado na Santa Casa de Misericórdia, no de bairro Santa Cecília, no centro da capital paulista. Ainda na madrugada de domingo, ele passou por uma cirurgia, depois de ser detectado traumatismo craniano grave, e encaminhado para a UTI.

Marcelo Campos Barros teve morte cerebral confirmada no início desta tarde e morreu em seguida. Segundo amigos e familiares, Marcelo não tinha participado da parada; apenas passava pelo local. Ainda não foi divulgado onde será o sepultamento de Marcelo. Apesar de ter menos casos de ocorrência de roubos neste ano, os de violência física foram mais vorazes com práticas cruéis de selvageria homofóbica. Na terça-feira passada, 09, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo fez busca e apreensão contra grupos de intolerância na capital, principalmente skinheads e punks. No entanto, ninguém foi detido.

Chega de covardia. NÃO HOMOFOBIA! Se ainda não assinou, assine o abaixo-assinado e faça seu papel de cidadão LGBT. Dizer e pensar que é absurdo é o óbvio. É preciso agir!

Ilustração

domingo, 14 de junho de 2009

Parada Gay de SP deve atrair cerca de 3,5 milhões de pessoas neste domingo


Acontece neste domingo a 13º Parada Gay da cidade de São Paulo e cerca de 3,5 milhões de pessoas são esperadas para participar do evento, segundo a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Devido ao evento, a avendia Paulista estará bloqueada das 10h às 21h.

A parada está programada para começar às 12h em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo), na avenida Paulista, onde acontece a concentração. O grupo deve seguir pela via até a rua da Consolação, por onde caminha, em seguida, rumo a praça Roosevelt.

Os organizadores estimam que a dispersão do grupo deve acontecer por volta das 20h na praça. Durante todo o percurso, o grupo será acompanhado por 20 trios elétricos, em sua maioria, ligados a ONGs e entidades sindicais como a UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Neste ano, o tema da parada será "Sem Homofobia, Mais Cidadania Pela Isonomia dos Direitos!". De acordo com os organizadores, a escolha do tema é uma forma de realizar uma campanha a favor da aprovação do projeto que está em trâmite no Congresso um projeto de lei que transformaria a homofobia em crime e prevê penas para pessoas com comportamentos ou atitudes homofóbicas.

As polícias Civil e Militar vão realizar um esquema especial para garantir a segurança no evento. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), serão mais de 1.000 policiais que estarão divididos em três setores. Um estará na avenida Paulista outro ficará na rua da Consolação e mais um atuará na praça Roosevelt.

Além da fiscalização nos locais por onde a Parada Gay deve passar, os policiais ficarão também em grandes vias de acesso e nas proximidades de estações de trem e metrô.

Metrô

O Metrô de São Paulo vai operar com maior número de trens e com esquema especial de segurança neste domingo por causa da parada.

De acordo com a assessoria do metrô, a linha 2-Verde --que atende a região da avenida Paulista-- terá a oferta de trens reforçada durante todo o dia. Serão oito trens em circulação pela manhã, 12 no período da tarde e oito à noite, realizando 615 viagens --aumento de 160 voltas em relação a um domingo normal.

Já o número de seguranças será reforçado nas estações Paraíso, Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação, República e Sé. Para a orientação do público, o metrô informou que fixará cartazes nas estações, além de disponibilizar emissão de mensagens sonoras específicas para o evento.

O metrô ainda alerta os usuários que os acessos Ipiranga e praça da estação Republica estarão fechados durante todo o evento.

O grupo deve seguir pela via até a rua da Consolação, por onde caminha, em seguida, rumo a praça Roosevelt. Os organizadores estimam que a dispersão do grupo deve acontecer por volta das 20h, na praça.

O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc pede que homofobia seja tipificada como crime
por Redação MundoMais

José Cruz-ABro ultra-simpatizante ministro Carlos Minc

RIO DE JANEIRO – Durante a manifestação do Dia Mundial de Combate à Homofobia, que aconteceu neste domingo, 17, em Ipanema, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc defendeu que se crie a lei que tipifique a prática da homofobia como crime. Minc se referiu à aprovação do Projeto de Lei Complementar 122 (PLC/122).

“A homofobia já foi classificada como crime em algumas leis estaduais, mas não ainda na legislação nacional”, comentou Carlos Minc. A passeata reuniu cerca de cem pessoas na orla de Ipanema, com faixa, cartazes e distribuição de folhetos. As manifestações ocorreram não só no Rio, mas em 44 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal.

O presidente o superintendente de Direitos Individuais do Estado do Rio Claudio Nascimento comentou que nos últimos dez anos foram assassinados cerca de 3 mil homossexuais no país. “A realidade ainda é muito assustadora e triste para uma das populações mais perseguidas do país”, disse Nascimento.

Ao final da passeata, os manifestantes distribuíram flores para lembrar os LGBT vítimas de assassinatos. O Dia Mundial de Combate à Homofobia foi criado pela Organização Mundial da Saúde em 17 de maio de 1990, quando decidiu retirar homossexualidade da lista de doenças, que só ocorreu em 1993.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

tem que ser dito!


As cobranças desmedidas das ditas igrejas que pregam a prosperidade demonstram o despreparo do povo para exercer a democracia. As igrejas pregam a teocracia, ou seja, Deus no comando e suas ordens não podem ser contestadas, mas, devem ser divulgadas por meio de homens singulares que são verdadeiros senhores da razão e emissários de Deus na terra. Não discuto sobre se deve ou não argumentar diante da fé, mas, a cegueira é tanta que leva os fiéis a não contestarem seus senhores (pastores) nem mesmo quando os mesmos são alcançados pela justiça dos homens em atos desonestos. Tais senhores(pastores) estão acima do bem e do mal. Jesus não é mais senhor das igrejas, tornou-se somente um nome a ser recitado quase que mecanicamente nestas igrejas, os pastores tomaram o lugar do Cristo na terra e eles é que decidem sobre o bom e o ruim. Hoje chegamos a constatar uma triste realidade: o sinônimo de benção é riqueza material. Homens em dificuldades financeiras são homens desprezados por Deus, dizem os senhores cristos. Esses Cristos manipuladores hojem esbanjam suas riquezas conseguidas do sangue de suas ovelhas, mas o que fazer se as ovelhas são idólatras e não admitem que se discorra sobre honestidade ou não de seus cristos. Hoje os pastores brigam por rebanhos cada vez mais numerosos, não preocupados com a saúde de suas ovelhas, mas descobriram que podem tosquiá-las em grande quantidade e que sua lâs lhes proporciona conforto, poder, popularidade.