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domingo, 14 de junho de 2009

Parada Gay de SP deve atrair cerca de 3,5 milhões de pessoas neste domingo


Acontece neste domingo a 13º Parada Gay da cidade de São Paulo e cerca de 3,5 milhões de pessoas são esperadas para participar do evento, segundo a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Devido ao evento, a avendia Paulista estará bloqueada das 10h às 21h.

A parada está programada para começar às 12h em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo), na avenida Paulista, onde acontece a concentração. O grupo deve seguir pela via até a rua da Consolação, por onde caminha, em seguida, rumo a praça Roosevelt.

Os organizadores estimam que a dispersão do grupo deve acontecer por volta das 20h na praça. Durante todo o percurso, o grupo será acompanhado por 20 trios elétricos, em sua maioria, ligados a ONGs e entidades sindicais como a UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Neste ano, o tema da parada será "Sem Homofobia, Mais Cidadania Pela Isonomia dos Direitos!". De acordo com os organizadores, a escolha do tema é uma forma de realizar uma campanha a favor da aprovação do projeto que está em trâmite no Congresso um projeto de lei que transformaria a homofobia em crime e prevê penas para pessoas com comportamentos ou atitudes homofóbicas.

As polícias Civil e Militar vão realizar um esquema especial para garantir a segurança no evento. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), serão mais de 1.000 policiais que estarão divididos em três setores. Um estará na avenida Paulista outro ficará na rua da Consolação e mais um atuará na praça Roosevelt.

Além da fiscalização nos locais por onde a Parada Gay deve passar, os policiais ficarão também em grandes vias de acesso e nas proximidades de estações de trem e metrô.

Metrô

O Metrô de São Paulo vai operar com maior número de trens e com esquema especial de segurança neste domingo por causa da parada.

De acordo com a assessoria do metrô, a linha 2-Verde --que atende a região da avenida Paulista-- terá a oferta de trens reforçada durante todo o dia. Serão oito trens em circulação pela manhã, 12 no período da tarde e oito à noite, realizando 615 viagens --aumento de 160 voltas em relação a um domingo normal.

Já o número de seguranças será reforçado nas estações Paraíso, Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação, República e Sé. Para a orientação do público, o metrô informou que fixará cartazes nas estações, além de disponibilizar emissão de mensagens sonoras específicas para o evento.

O metrô ainda alerta os usuários que os acessos Ipiranga e praça da estação Republica estarão fechados durante todo o evento.

O grupo deve seguir pela via até a rua da Consolação, por onde caminha, em seguida, rumo a praça Roosevelt. Os organizadores estimam que a dispersão do grupo deve acontecer por volta das 20h, na praça.

O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc pede que homofobia seja tipificada como crime
por Redação MundoMais

José Cruz-ABro ultra-simpatizante ministro Carlos Minc

RIO DE JANEIRO – Durante a manifestação do Dia Mundial de Combate à Homofobia, que aconteceu neste domingo, 17, em Ipanema, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc defendeu que se crie a lei que tipifique a prática da homofobia como crime. Minc se referiu à aprovação do Projeto de Lei Complementar 122 (PLC/122).

“A homofobia já foi classificada como crime em algumas leis estaduais, mas não ainda na legislação nacional”, comentou Carlos Minc. A passeata reuniu cerca de cem pessoas na orla de Ipanema, com faixa, cartazes e distribuição de folhetos. As manifestações ocorreram não só no Rio, mas em 44 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal.

O presidente o superintendente de Direitos Individuais do Estado do Rio Claudio Nascimento comentou que nos últimos dez anos foram assassinados cerca de 3 mil homossexuais no país. “A realidade ainda é muito assustadora e triste para uma das populações mais perseguidas do país”, disse Nascimento.

Ao final da passeata, os manifestantes distribuíram flores para lembrar os LGBT vítimas de assassinatos. O Dia Mundial de Combate à Homofobia foi criado pela Organização Mundial da Saúde em 17 de maio de 1990, quando decidiu retirar homossexualidade da lista de doenças, que só ocorreu em 1993.