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quinta-feira, 27 de maio de 2010


SÃO PAULO – “Richarlyson em boate gay... Até quando vamos aguentar isso?” Com este título na matéria publicada no seu site, a torcida organizada Dragões da Real, do São Paulo Futebol Clube, critica – homofobicamente – a informação de que o jogador Richarlyson esteve no clube GLS A Loca no último domingo, 23, em São Paulo.
“Não é de hoje que esse traste suja a imagem sacrada (sic) do São Paulo Futebol Clube com seu jeito afeminado”, diz o site Dragões da Real. O texto publicado não é diferente do discurso homofóbico dos fundamentalistas religiosos. A diferença é que envolve o futebol.
Mas são as crianças que são lembradas nesta hora de homofobia futebolística. “Hoje em dia, muitas crianças estão com VERGONHA de dizer que são são-paulinos justamente porque logo são chamados de bambis e de Richarlyson. Será que nossa diretoria vai ver um jogador homossexual mediano manchar a imagem do clube sem fazer nada?”, questiona o texto.
Sobrou para o Corinthians – O site oficial da torcida afirma que o jogador tem contrato de imagem com o São Paulo F.C e que deve honrá-lo. Caso contrário, deveria sair do time e se juntar ao jogador Ronaldo, no Corinthians. “Agora já chega! Ou o cara tem postura e honra o Contrato de Direito de Imagem que tem com o clube ou pede para sair e vai lá para aquele time sem estádio, pois o Rei Momo que é estrela principal deles adora sair com travesti...”, conclui o texto. Enquanto eles rosnam, Richarlyson bate bola, canta, dança e se diverte. E o que a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) pode fazer com esta perseguição ao jogador são-paulino? Vamos denunciar esta intolerância?. Para ver a matéria na íntegra, clique AQUI
DECRADI - Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de IntolerânciaAtividades: recebe denúncias, faz pesquisa, patrulhamento, inquérito e investigação de casos de intolerância. Endereço: Rua Brigadeiro Tobias, 527, 3º andar, Luz - São Paulo - SP; Atendimento: das 9 às 19h. Telefone: (11) 3311 3985 - Fax: 3315 015; E-mail: delitosintolerancia@ig.com.br ou dhpp@policiacivil.sp.gov.br

ESTADOS UNIDOS – Após ser flagrado com um garoto de programa, o pastor da Igreja Batista e psicólogo George Rekers, 61, que dizia ser possível a reversão de homossexuais em heterossexuais, poderá ser processado por falso testemunho. Rekers contratou um garoto de programa em um site e o levou para Madri e Londres durante uma viagem de 10 dias.
O envolvimento de Rekers com o garoto de programa foi divulgado no jornal Miami New Times no último dia 13. Membro da Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade, o pastor e psicólogo enrustido era um voraz opressor da homossexualidade.
Rekers dava diversas palestras e levava “ex-gays” para depoimentos contrários à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, contra a aprovação da lei da adoção homoparental em Miami (Flórida).
Falso testemunho – Segundo informou o jornal The New York Times, um processo contra falso testemunho – tanto de Rekers como dos ex-gays que ele levara para o Tribunal – será aberto. "Todo o advogado que saiba que uma das suas testemunhas prestou declarações falsas tem que entrar com um processo no tribunal", diz Stephen Gillers, perito em ética jurídica da Universidade de Nova York.
No seu site, Rekers diz que o caso se trata de mera difamação. "Não tive qualquer comportamento homossexual. Não sou nem nunca fui homossexual”, escreveu. Segundo ele, o rapaz foi contratado para carregar suas bagagens, pois estava sem poder realizar este esforço após ter feito uma cirurgia.
O garoto de programa Jovanni Roman, 20, que faz parte do site Rentboys.com, preferiu não comentar nada sobre o caso após ser localizado pela revista gay The Advocate. Após o escândalo, o pastor enrustido antigay se afastou da Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade.
Segundo caso – Este é o segundo caso este ano que um ferrenho opositor dos direitos civis dos homossexuais que a máscara cai. Em março, o senador republicano do estado da Califórnia Roy Ashburn, 55, foi preso por dirigir alcoolizado após sair de uma boate gay e em companhia de um homem a caminho de um motel. Divorciado e pai de três filhos, Ashburn confessou ser gay depois do escândalo. Disse ser contrário aos diretos dos homossexuais no senado californiano porque esta postura representava a opinião da maioria da população daquele estado. Tá boa?