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terça-feira, 23 de junho de 2009

ReproduçãoSÃO PAULO – Foi sepultado nesta sexta em São Paulo,Marcelo Campos Barros, 35, que foi espancado no final da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no domingo, 14, e morreu na última quarta, 17.

O corpo foi enterrado no Cemitério Parque Jaraguá, zona norte de São Paulo, em uma cerimônia reservada. Os familiares não permitiram a presença da imprensa. O delegado Aldo Galiano Júnior disse que as investigações estão em andamento. Uma das pistas se dá a partir do celular de Marcelo, que foi roubado durante a agressão.

Uma amiga ligou para ele no domingo, 14, logo após o acontecido. Uma voz masculina, em tom de deboche, respondeu que o dono do aparelho era outro. A polícia ligou para o número do celular e quem atendeu disse que tinha comprado o chip por R$ 5,00, no bairro do Brás, zona leste da capital paulista.

Protesto – Amigos de Marcelo começaram uma manifestação nesta sexta, a partir das 18h, na Vila Madalena, onde ele morava, em um bar onde Marcelo costumava frequentar. Outro protesto, organizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), o Fórum Paulista LGBT (FPLGBT) e do Grupo Corsa, está marcado para este sábado, 20, às 19h, na Av. Dr. Vieira de Carvalho, na região do Arouche.

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania Luiz Antônio Guimarães Marrey prometeu colocar segurança no local. Segundo ele, tudo está sendo feito com a Coordenadoria da Diversidade Sexual (Cads) do estado, cujo coordenador é Dimitri Sales. O assassinato de Marcelo será agora de responsabilidade da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

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