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NUNCA VOU DESISTIR DE LUTAR!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


DIANTE DE TANTA INTOLERÂNCIA E DE TANTA PERSEGUIÇÕES, TEMOS QUE ENTENDER QUE SOMOS UMA DIVERSIDADE. TEMOS PESSOAS DE MAIS DIVERSAS FORMAS E NÃO PODEMOS DISCRIMINÁ-LAS. TENHO AMIGOS SELF HARMES , QUE MUITOS NEM SABEM QUE EXISTEM, BIPOLARES, DEPRESSIVOS, TEMOS AMIGAS LÉSBICAS, TEMOS RELIGIOSOS, AGNÓSTICOS, TEMOS NEGROS , BRANCOS, VERMELHOS E MUITAS OUTRAS CULTURAS E TIPOS DE PESSOAS. O QUE PEDIMOS É COMPREENSÃO. COMO NOS ENSINOU O CRISTO, AQUELE QUE NÃO TEM PECADOS SEJA O QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA!

HOMOFOBIA MATA!

Nota na coluna Panorama Político, do jornal O Globo , diz que a tendência da maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) é reconhecer a união civil entre homossexuais. Apesar da mobilização contrária das igrejas, um dos ministros explicou que seus integrantes avaliam que se trata de algo socialmente aceito.
O preconceito é algo de mais infame que se pode admitir na raça humana. Todos , sem exceção temos o direito de buscarmos nossa melhor forma de vida e convivência neste mundo. Quando um movimento político ou mesmo religioso tenta impor a todos suas crenças e opiniões muitos que não possuem tal poder e nem tanto apoio social sucumbem como esses jovens.
Não se sabe nem ao menos se eram ou não Gays, como na caça as bruxas da idade média, foram acusados por pessoas que supostamente descofiaram ou diziam ter visto algo entre os dois, um na época tinha 14 anos e outro dezesseis, foram à forca um com 14 e ou outro com 18. Sem defesa, num verdadeiro tribunal de exceção. Antes sofreram muito, levaram 288 chibatadas e foram por anos e anos humilhados e torturados nas prisões iranianas. Pergunto aos pregadores que hoje de seus púlpitos incitam a violência contra os Gays, é isso que eles querem que um dia se instale em nosso país?



No Irã nós não temos homossexuais como em seu país. No Irã, nós não temos esse fenômeno.
Ao pronunciar a frase em seu discurso na Universidade Columbia (Nova York), na segunda-feira, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, omitiu uma perseguição sistemática aos gays imposta pelo regime teocrático islâmico. A opinião é de Arsham Parsi, de 27 anos, que foi obrigado a trocar o Irã pelo Canadá em 2005, depois de assumir a identidade sexual e ser caçado pela polícia.

Em entrevista por telefone ao Correio, o diretor da organização não-governamental Iranian Queer Organization (IRQO - Organização dos Homossexuais Iranianos), com sede em Toronto, denunciou a violação dos direitos humanos em sua terra natal. Ahmadinejad é bastante homofóbico. Espero que todas as nações saibam que o Irã não tolera homossexuais?, desabafou Parsi.

Para o ativista, a declaração de Mahmud Ahmadinejad revela como pensa o chefe de Estado. Ele simplesmente nega o homossexualismo. Na realidade, o presidente quis dizer que seu regime não aceita qualquer sinal de homossexualismo, comentou. Parsi lembrou que Ahmadinejad rejeita a presença de gays no Irã do mesmo modo que nega o Holocausto, os prisioneiros políticos, o desrespeito aos direitos humanos e a perseguição aos estudantes. Ele se recusa a reconhecer os direitos dos gays e defende o silêncio sobre o tema.

De acordo com Parsi, não é preciso ser gay para ter a vida ameaçada no Irã. O regime de Ahmadinejad pune atos homossexuais como se fossem crimes de lavaat (sodomia) e nos iguala a pedófilos e estupradores de crianças, denunciou o diretor da IRQO. Qualquer ato que as forças policiais julguem ser homossexual é punido com a morte. Muitas pessoas morrem sem saber o motivo, contou.

Execução
Ainda segundo Parsi, os métodos de execução incluem enforcamento, corte por espada, apedrejamento e chibatadas. Um texto publicado no site de internet da IRQO sustenta que o governo iraniano apóia essas punições e se recusa a aceitar que elas têm raízes no ódio. Diante do regime fechado, a ausência de informações sobre homossexualismo leva muitos pais a rejeitarem a orientação sexual de seus filhos. Há vários relatos de assassinatos no meio familiar, e tivemos conhecimento do caso de um pai que queimou o filho após ele se assumir gay, revelou o ativista.

A Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna) informou que uma das mais recentes execuções ocorreu no dia 19 de julho passado. M.A. e A.M., dois supostos gays entre 16 e 18 anos, foram enforcados na Praça da Justiça, na cidade de Masshad (nordeste). Antes de serem mortos, ambos ficaram presos durante 14 meses e cada um recebeu 228 chibatadas. Entidades de defesa dos direitos de homossexuais sustentam que mais de 4 mil lésbicas e gays foram executados desde a Revolução Islâmica de 1979. (vide foto no titulo do blog)

Com medo da perseguição, homossexuais iranianos buscam refúgio em países europeus e na América do Norte. Muitos sofrem com a lei homofóbica de um país homofóbico e pedem para serem acolhidos como refugiados, disse Parsi. No ano passado, a IRQO registrou a fuga de 70 deles do Irã. A organização publica a Cheragh, revista persa dirigida à comunidade de gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes no Irã. E mantém um programa de rádio semanal chamado Raha (Liberado, em inglês).

Ao discursar ontem na Assembléia Geral da ONU, o presidente Mahmud Ahmadinejad acusou o governo norte-americano de violar os direitos humanos. Lamentavelmente, os direitos humanos estão sendo amplamente violados por certas potências, especialmente as que fingem ser seus únicos defensores, disse, sem citar nominalmente os Estados Unidos. Instalar prisões secretas, seqüestrar pessoas, julgar e punir em segredo sem que haja o devido processo (legal), gravar conversas telefônicas, interceptar e-mails. Tudo isto se transformou em algo comum, criticou. URL:: http://www.correioweb.com.br

IMPORTA?

Meu pai me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: fora da minha casa. Creio que ele se importava.
Meu chefe me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: está despedido!!!
Creio que ele se importava.
Meu amigo me perguntou: você é gay? Eu perguntei para ele: importa? Ele disse: Não, não realmente...
Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: Não me considere mais seu amigo!
Creio que ele se importava.
Meu companheiro me perguntou: você me ama? Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu te amo.
Ele disse: deixa-me te abraçar. Pela primeira vez na minha vida, algo importava.
Deus me perguntou: você se aceita? Eu perguntei pra ele: importa?
Ele disse: Sim... Eu disse pra ele: Como posso me aceitar, se sou gay?
Ele disse: Porque é assim que eu te fiz. Desde então, somente isso me importa.

De um amigo meu, um grande amigo e que não é gay!

Por que os homens não se escandalizam, nem os religiosos se ofendem quando um homem lança sobre civis, crianças, idosos bombas que mutilam, destroem, matam , mas todos se ofendem quando vêem o amor demonstrado desta forma? Será o amor pior do que o ódio e a intolerância que busca no poder e na riqueza aniquilar povos e nações e se eles se amam por que não podem demonstrar afeto? Por que nossa sociedade é hipócrita , só isso.

Uma história de intolerância em São Paulo!


Morto na saída de um metrô em São Paulo!

- Foi o golpe fatal. Torturado, humilhado, deu um ultimo suspiro e caiu.

PARTE I

Fora uma noite sem igual:

A alegria das musicas, pessoas belas, alegres, dançando, se divertindo

O melhor da noite fora, sem dúvida, aquele esbarrão que sofrera propositalmente.

O "carinha" do esbarrão tornaria sua noite mais festiva e excitante.

Tal era a felicidade que, sem qualquer alarde, logo amanheceu.

PARTE II

"O Amor. Quem o pode compreender? Surge inesperadamente e faz de duas almas suas eternas vitimas."

Resolveram sair pela cidade ao amanhecer, de mãos dadas, pobres ingênuos.

- Peguem esses "viados!" - Romperam, como trovões, em uma noite calma, gritos.

CORRERAM. Corações celerados, tomados pelo pânico, tropeçando em seus próprios pavores, à frente de uma turma INSANA armada com paus, canivetes, facas, correntes e ódio, muito ódio. DISTANCIARAM-SE.

Um deles refugiou-se no metrô , outro não se sabe para onde foi.

Dentro do metrô os olhos do Jovem de apenas 18 anos estavam em lágrimas de desespero e medo.

PARTE III

Naquele instante de desespero veio à mente daquele menino a lembrança de sua mãe. Ela não dormia até que ele chegasse; Com certeza estava na sala, a mexer nos controles da TV, esperando-o.

Filho único e arrimo de família; De seu trabalho sustentava sua mãe doente e viúva e um seu afilhado de apenas 8 anos.

PARTE IV

Permaneceu sentado no chão frio do metrô alguns instantes. Tremia muito, não era o frio, era o medo, o pânico.

De repente novos berros, o descobriram.

Tentou correr e foi alcançado por um de seus perseguidores que lhe passou uma rasteira e lançou-o ao chão.

Um golpe, mais golpes e, foram tantos e tantas as dores que já não era possível dimensioná-los;

Seus olhos perderam a visão, o sangue escorria por entre seus dentes quebrados, os inchaços em seus olhos já não mais enxergavam a luz;

Cego e caído só ouvia os impropérios dos selvagens em matilha.

Veio o golpe fatal: Torturado, humilhado, deu um último suspiro e caiu... -

Seu crime: Era Gay!

(História verídica ocorrida um dia numa saída de uma boate em São Paulo)